Uma licenciatura só não chega. Os estudantes universitários devem ter em atenção não só a sua formação técnica, mas também a pessoal para enfrentarem os desafios de uma carreira.
Esta é a opinião do presidente de um dos maiores bancos portugueses, que aconselha os estudantes a não olharem só para os livros, mas a também diversificarem os seus interesses.
"Quando analiso um currículo dou muito importância ao que a pessoa fez para além da universidade", disse Fernando Ulrich, durante a conferência "Youth & Jobs" organizada pela Universidade Europeia.
"Que hobbies é que tem, que interesses culturais tem, desporto, voluntariado, trabalhos em férias, pequenos projetos empresariais desenvolvidos com amigos, atividade associativa", acrescentou como exemplos.
Para Fernando Ulrich, estas atividades extracurriculares ajudam a atestar a "capacidade de trabalho, de sacrifício, de esforço" do candidato, ao mesmo tempo que revelam a sua "capacidade para lidar com os outros", algo que é fundamental numa organização.
O CEO do BPI sublinhou que no mundo empresarial o desempenho de um trabalhador é mais importante do que o seu currículo académico.
"Passado algum tempo, eu já não sei de que universidade é que eles vieram e que nota é que tiveram. Do que me lembro é do desempenho deles no banco. Agora se é a universidade A ou a B, se tiveram 18 ou 12, já não me lembro. Isso já não é relevante passado pouco tempo", explicou.
Fonte: Fernando Ulrich
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