Reconhecidos
mundo fora como profissionais com uma aptidão natural para o domínio
de idiomas estrangeiros, os portugueses figuram afinal no ranking dos
países com nível de proficiência em inglês mais baixo da Europa.
O alerta vem da EF Education First que, na próxima semana, volta a
debater em Portugal as oportunidades de carreira no mercado global e
a relevância da educação linguística na internacionalização
profissional.
Dominar
fluentemente vários idiomas é hoje um competência tão
determinante para triunfar no mercado laboral como a solidez das
competências técnicas, quer a ambição seja trabalhar em Portugal
num ambiente multinacional ou construir uma carreira internacional.
Charlotte Lowe, country manager da EF Education First em Portugal,
reforça-o ao enfatizar que “não falar outra língua pode
efetivamente ser uma barreira para encontrar emprego, numa perspetiva
de mercado global cada vez mais exigente”. Para sensibilizar os
profissionais portugueses para a relevância da educação
linguística, a EF Education First volta a realizar em Portugal o
Fórum eduX de Educação e Carreira Internacional, que visa promover
a reflexão sobre o mercado de trabalho nacional e internacional e o
poder da educação linguística na elevação de oportunidades
laborais. O evento decorre a 7 de março, na Câmara de Comércio de
Lisboa.
O
retrato do profissional português capaz de se adaptar com facilidade
a múltiplos idiomas pode afinal não tão real. Segundo Charlotte
Lowe, “atualmente Portugal continua a ser dos países com o nível
de proficiência em inglês mais baixo da Europa, ficando apenas à
frente da Itália e da França”. Segundo a responsável da EF
Education First em Portugal, o país ocupa a 21ª posição num total
de 63 países a nível global. Uma posição que não sendo das mais
negativas não dá aos profissionais portugueses grandes motivos para
celebrar. “Com a emigração a crescer exponencialmente,
consequência da taxa de desemprego em Portugal, e com a crescente
oferta de oportunidades laborais a nível internacional, torna-se
imprescindível saber falar outras línguas, com especial destaque,
naturalmente, para o inglês que é uma das mais faladas do mundo”,
realça a responsável enfatizando a necessidade de refletir sobre
formas de levar Portugal a evoluir neste ranking.
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